Em 2021, registre-se, o então presidente da Americanas, Miguel Gutierrez, definiu o desempenho da companhia como "histórico." Na verdade, era tudo fantasia
crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press �15/9/11
Sempre que surgem novos elementos, a fraude contábil da Americanas impressiona ainda mais. Ontem, a empresa divulgou sua prestação de contas de 2022 após quatro adiamentos consecutivos. Esperava-se que o resultado seria ruim, mas ele surpreendeu até os mais pessimistas. Segundo o informe da empresa, seus prejuízos totalizaram R$ 12,9 bilhões no ano passado – trata-se do pior resultado desde que foi fundada, em 1929. Como se não bastasse, o balanço corrigiu distorções de 2021. A companhia havia informado que lucrara R$ 731 milhões naquele ano. Contudo, o número real é bem diferente: prejuízo de R$ 6,2 bilhões. O balanço fake é gravíssimo. Não é difícil imaginar quantos investidores decidiram comprar ações da companhia após avaliar que ela ia bem. Em 2021, registre-se, o então presidente da Americanas, Miguel Gutierrez, definiu o desempenho da companhia como “histórico.” Na verdade, era tudo fantasia.
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pedidos de recuperação judicial foram feitos em setembro, um crescimento de 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado. É o maior número desde agosto de 2019, segundo a Serasa ExperianTrapalhada da meta fiscal é péssima para o Brasil
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As idas e vindas a respeito da meta fiscal em 2024 – uma hora o presidente Lula diz que isso não é importante e depois o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que a meta de déficit zero será mantida – não trazem nada de positivo para a economia brasileira. A confusão só gera incertezas e afeta a credibilidade do país. Em tempo: ontem, o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o deputado Danilo Forte, disse que o governo manterá a meta de déficit zero no ano que vem.
Instituto quer saída do Magazine Luiza do Novo Mercado
Depois da revelação de “incorreções contábeis” que fizeram seu patrimônio líquido ser reduzido em R$ 830 milhões, o Magazine Luiza agora enfrenta pressões externas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu processo administrativo para investigar o caso e o Instituto Ibero-Americano da Empresa entrou com um pedido para a B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, retirar o Magalu do Novo Mercado, segmento que engloba companhias que possuem boas práticas de governança corporativa.Grandes redes começam a eliminar máquinas de autoatendimento
Nem sempre as tecnologias que prometem revolucionar o mundo acabam vingando. No ramo dos supermercados, os caixas de autotendimento prometiam agilizar as compras e representar uma economia de custos para as empresas. Contudo, o modelo decepcionou. Nos Estados Unidos, redes como Walmart estão retirando essas máquinas, processo que se repete em alguns países da Europa. Entre outros problemas, os equipamentos quebram e não são capazes de reconhecer menores de idade que compram bebidas alcoólicas.“Eu tenho um carro 100% elétrico, mas acho que a solução para o Brasil ainda é o flex, sendo um país de dimensões continentais”
Pedro Parente, ex-presidente da Petrobras e sócio da gestora de recursos eB Capital